sábado, 17 de março de 2012

SEXTA NA UNIVERSIDADE - 16/03 /12

UNIDADE VILA MARIANA
HORÁRIO: 19:30H
PALESTRA: Moda Bebê
CONVIDADO: Gabriel Egídio Godoy
EMPRESA: Beth Bebê



Moda divertida, mas responsável

Deixar os bebês “fofos” não é tarefa tão simples para o setor de moda vestuário. Como um dos mercados que mais exigem mão-de-obra especializadíssima (por conta da dimensão das peças e modelagens especiais), o segmento de moda infantil voltado ao bebê é promissor a quem preocupa-se em trabalhar com um público que prima pelo conforto, comprometendo-se a não só desenvolver “o belo”, mas também o aspecto funcional das vestes. O objetivo é criar um produto que responda às peripécias inusitadas e rotineiras de uma turma que precisa de liberdade de movimentos e aconchego, além de atender às necessidades das mães que exigem praticidade no seu cotidiano.

Pertencente ao corpo de desenvolvimento de produto da Beth Bebê, Gabriel Egídio Godoy falou de sua experiência em estar em contato com esse mercado desde criança, quando sua mãe abriu a confecção que leva o seu nome, fundando, assim, uma empresa familiar. “Buscamos diferenciais para realizar o desejo de mães, que adoram ver seus filhos lindos, mas pensamos em roupas que também promovam segurança e bem-estar à criança”, ressalta.

Com um bebê reborn (aquele que parece real) nos braços, Gabriel, recém-formado em Negócios da Moda, pela UAM, explicou a importância dos inúmeros testes de qualidade que a empresa cumpre, para que a segurança de seu consumidor-usuário esteja garantida. Da escolha de tecidos antialérgicos e resistentes até a seleção de acabamentos simples (aviamentos decorativos, por exemplo), o processo todo é pensado para não comprometer a saúde dos pequenos.

Peças-piloto são feitas e usadas em crianças reais --daí vale tentar novidades como vestido de paetê, macacão com estampa adulta de bicho (tipo tigre, leopardo, que muitas mamães adoram), mantas coordenadas às vestes, influências do streetwear, peças multiuso, entre tantas e infinitas possibilidades de adaptação de outros universos do vestuário. Curiosidade: o guarda-roupa infantil sempre foi repleto de bichos em suas estampas, padronagens, bordados. Você sabia que há animais que não vendem? Se o confeccionista insistir em apostar em galinhas, vaquinhas, macaquinhos, talvez tenha (e muito) a sua venda comprometida, pois são imagens que ficam de fora do gosto comum dos pais na hora de vestir seus bebês. Já borboleta, ursinho (e até dinossauro) são muito procurados.

Durante a palestra, ficou claro como o conhecimeto acadêmico e a visão aberta a novidades do jovem Gabriel ajudam a dinamizar a estrutura de uma empresa tradicional. Será que vale a pena investir nesse segmento, que não tem o “glamour” da moda adulta feminina e masculna em fashion weeks? A dica quem dá é o próprio Gabriel, quando fala no número incansável de crianças que nascem diariamente no Brasil, além de um aspecto fundamental que as caracteriza: “Todas nascem nuas”, observa a obviedade de forma divertida.


Por: Cristiane Gutierre
Gabriel Godoy



Atuante no mercado da moda infantil especializando no bebê. Seguindo os passos de sua mãe desde infância no ramo da confecção infantil.
Graduado na UAM no curso de Negócios da Moda somada a experiências nos diversos setores da moda concretiza a formação profissional. Desta maneira a pratica conjunta com a acadêmica forma o seu  caráter profissional.

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